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De todos os males que devemos evitar a dívida é um dos piores. Devemos evitá-la como se evita a AIDS. Num mundo onde o consumismo predomina, haja dinheiro para tantas compras; é preciso ter o domínio próprio muito fortalecido para resistir a tantas facilidades de crédito. É um pouco de dinheiro aqui, outro ali, e quando se percebe a dívida já está instalada.
Eu nunca acreditei na existência do Bicho-papão quando era criança, mas agora sei que ele existe e tem nome: Dívida. Ela é o Bicho-papão, você deve correr dela como uma criança corre daquele lendário monstro.
Ela corrói aos poucos, vai minando sua tonicidade, sua auto-estima, sua saúde espiritual, seu humor, enfim sua vida vai definhando. Quantos lares não foram desfeitos, quanto sofrimento ela não tem causado à vida de milhões de pessoas?
O endividamento pode decorrer de vários fatores, alguns internos e outros externos, destes, eu gostaria de mencionar aqui, dois, devido ao alto índice de ocorrência. Existem hoje em dia dois grandes vilões a serviço da dívida, na verdade, são duas portas que conduzem até ao trono da sua majestade - A Senhora Dívida: o cartão de crédito e o limite de crédito em conta (o famoso cheque especial). Eles em si não são tão maus assim, quando bem utilizados cumprem satisfatoriamente as suas funções a que se destinam.
Acontece que os apelos para o consumismo são muito fortes e então a pessoa acaba comprando aquilo que não estava planejado, comprometendo o orçamento e aumentando a coluna de despesas para além do suportável. Sempre é bom lembrar que os fatores que promovem a dívida nunca agem isoladamente, o endividamento é uma interação de vários fatores que atuam de forma conjunta levando o incauto à beira do precipício. Como já disse antes, existem os fatores internos e os externos, destes já mencionei dois exemplos acima, quero agora, falar sobre os fatores internos: